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SÓ NÃO PROSPERA QUEM SE ACOMODA: a visão sistêmica da prosperidade

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Muitas vezes ouvimos que “quem trabalha duro sempre prospera”. Mas, na prática, sabemos que nem sempre é assim. Há pessoas que se esforçam, estudam, se dedicam, ainda assim sentem que a vida não anda. Outras, aparentemente com menos esforço, fluem, conquistam, expandem.


Isso nos leva a um ponto importante: a prosperidade não depende apenas do esforço individual, mas da forma como estamos alinhados ao fluxo da vida. E é justamente aí que a visão sistêmica das Leis do Amor, proposta por Bert Hellinger na Constelação Familiar, nos oferece chaves preciosas.


O que significa “acomodar-se”?

Acomodar-se não é descansar, nem saber pausar. Acomodar-se, no sentido sistêmico, é recusar-se a olhar para aquilo que pede movimento e transformação. É insistir em ficar preso em dores antigas, em repetições de padrão, em narrativas que já não servem.

Quando a alma se acomoda, ela deixa de fluir, e a prosperidade, que é movimento, também estagna.


As Leis do Amor e a Prosperidade

Hellinger observou três ordens fundamentais que regem os sistemas humanos: pertencimento, hierarquia e equilíbrio entre dar e receber. Quando desrespeitamos essas leis, a vida trava — no amor, na saúde e também na prosperidade.


1. Lei do Pertencimento

Todos têm direito a pertencer. Quando alguém é excluído, esquecido ou desonrado no sistema familiar, o sucesso dos descendentes pode ser interrompido. Prosperar é incluir. Quando reconhecemos quem veio antes, honramos o lugar de cada um e damos um lugar às dores escondidas, abrimos espaço para que a abundância volte a circular.


2. Lei da Hierarquia

Os que vieram antes têm precedência. Quando um filho tenta ser maior que os pais, julgando, rejeitando ou se colocando no lugar deles, o fluxo da prosperidade se quebra. Prosperar é respeitar a ordem. Colocar os pais acima, agradecer a vida que recebemos deles e seguir adiante no nosso lugar fortalece a caminhada.


3. Lei do Equilíbrio entre Dar e Receber

A prosperidade está diretamente ligada à troca. Quem só dá, se esgota; quem só recebe, se acomoda. Prosperar é equilibrar. Saber receber com gratidão e dar com generosidade mantém o fluxo vivo. Acomodar-se é parar esse movimento e onde não há movimento, não há prosperidade.


Prosperidade como fluxo de vida

Na visão sistêmica, prosperidade não é só dinheiro. É saúde, relacionamentos, vitalidade, criatividade, energia. É o fluxo natural da vida passando por nós.

Quando respeitamos as Leis do Amor, nos movemos com esse fluxo. Mas quando nos acomodamos, seja por medo, por mágoa, por lealdades invisíveis ao sistema familiar, a vida nos mostra o travamento na forma de escassez, dificuldades, sintomas ou repetições dolorosas.


Conclusão

Só não prospera quem se acomoda. E se acomodar, no olhar sistêmico, é ignorar as ordens do amor: excluir quem pertence, inverter hierarquias ou interromper o equilíbrio das trocas.


A prosperidade é consequência de um coração em movimento, capaz de incluir, respeitar, agradecer, dar e receber.


Quando voltamos a esse alinhamento, não é preciso forçar: a vida flui, o amor se expande e a prosperidade se torna um reflexo natural do equilíbrio.

 
 
 

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